domingo, 5 de maio de 2013

Boyfriend-42: I feel guilty



Bárbara: MEU DEUS O QUE EU FAÇO?! ISSO É CULPA SUA! - Ela deu outro tapa na minha cara.



Ally: Você ficar perguntando pra mim ou botando culpa não vai adiantar nada. - Falava calma pra ver se a doida se acalmava também.
Bárbara: AI MEU DEUS, OLHA O QUE EU FUI FAZER DA MINHA VIDA. EU NÃO QUERIA ISSO, EU NÃO QUERIA PRECISAR FAZER ISSO PRA SENTIR O GOSTO DA VINGANÇA, EU NÃO QUERIA QUE EU FOSSE ASSIM. INFELIZMENTE NADA DURA PRA SEMPRE, E EM TODOS OS CASOS ALGUÉM SEMPRE MORRE. - ok, agora eu tava com mais medo ainda. Ela ia me matar é isso? - ME PERDOA POR FAVOR, - ela chorava igual uma criança, e eu estava com pena dela. Ela se dirigiu ao canto da mesa e pegou alguma coisa, acho que era um revólver. Ela ia me matar, olha que lindo.  Fechei meus olhos com muito força e mentalizei Justin em minha mente, segundos depois ouvi um desparo.
Acabou, acabou do jeito mais doloroso possível, ela havia se suicidado e um sentimento de culpa pairava sobre o lugar, andei até ela que estava agonizando.
Ally: BÁRBARA NÃO MORRE POR FAVOR!
Bárbara: Desculpa!
Ally: OLHA EU TE PERDOO TÁ? NÃO MORRE POR FAVOR, SE VOCÊ VER UMA LUZ BRANCA VOCÊ NÃO ANDA ATÉ ELA, NÃO FECHA OS OLHOS FICA AQUI CONVERSANDO.
Bárbara: Ally acabou, me desculpa por tudo que fiz. Não se sinta culpada, se isso tá acontecendo é graças as minhas horríveis atitudes. - Ela falava baixo e quase não saia nada. Em minutos a porta daquele lugar foi invadida e minha visão embaçou, não ouvia nada além de vozes.
[...]
Acordei em um quarto de hospital com um monte de agulha enterrada no meu braço, me desprendi daquilo e desci da cama onde esttava, fiquei meio tonta e me apoiei em uma mesinha. Escutei um barulho da porta, e vi Justin correndo em minha direção.
Jus: Allyson pelo amor de Deus! Se você caísse eu ia morrer.
Ally: Justin eu to bem, eu quero ir pra casa por favor.
Jus: Então tá, vem. - Ele me abraçou e beijou o topo da minha cabeça. Saímos da sala, e ele falou alguma coisa com a enfermeira que estava na recepção.
Fomos para o estacionamento, não dizíamos uma sequer palavra.
Já tínhamos saído do hospital, Justin me olhava apreensivo, não sei porque. Senti sua mão tocar minha coxa.
Ally: Porque você tá assim?
Jus: Assim como?
Ally: Asssim, esquisito e calado.
Jus: Eu não estou esquisito, é impressão sua.  - Ele furou o sinal e logo depois deu murro no volante.
Ally: Quando chegarmos em casa nós conversamos.
E assim foi o caminho inteiro, não sei o porque dele estar assim.
Passamos pelo portão e Justin estacionou perto do jardim, ele saiu do carro e me ajudou a descer também. Entrei pela casa e não vi ninguém, entrei no quarto de Justin e me sentei na cama colocando o rosto entre as mãos e me lembrando de casa segundo de angústia que passei naquele local. Escutei a porta se abrir e o vi caminhando em minha direção levantei e enterrei minha cabeça em seu ombro, senti ele colocar uma mão sobre o meu cabelo o acariciando.
Ally: Me fala porque você tá assim? - Ele suspirou um pouco e disse.
Jus: Eu me sinto culpado pelo o que aconteceu!